quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MuseumsQuartier Wien

Imagine um espaço de sessenta mil metros quadrados dedicados a arte. O MuseunsQuartier Wien (Bairro de Museus de Viena) é este lugar. Um complexo com museus, galerias de arte, lojas, restaurantes, bares da moda e muita gente antenada.

O Bairro dos Museus está localizado no antigo centro da cidade, onde no passado eram os estábulos imperiais. Ou seja, foi feita uma grande revitalização no espaço, que hoje abriga o Museu de Arte Moderna, o Leopold Museum e o pavilhão Kunsthale Viena, além do Centro de Arquitetura de Viena, um Teatro e um Museu Infantil. De todo o complexo, optei pelo MUMOK - o Museu de Arte Moderna - que pode ser visto na foto abaixo.

Esses bancos fazem a festa dos vienenses e dos turistas que ficam confortavelmente reclinados. Eu pensei em fazer a foto deitado , mas estavam geladíssimos. Dá para notar que não tem ninguém. Porém, por volta de meio-dia fica lotado.
Na foto abaixo o Leopold Museum. Dizem que tem um acervo maravilhoso, mas a visita ficou para uma próxima ida à Viena.

domingo, 26 de setembro de 2010

KUNSTHISTORISCHES MUSEUM

Conseguiu ler em voz alta o título deste post? Complicado, né? Pois bem, essa sopa de letras tem como tradução: Museu de História da Arte. E foi mais um dos museus que visitei em Viena, num dia ensolarado e frio de outubro de 2007.

O Kunsthistorisches Museum é um dos primeiros museus de belas artes e artes decorativas do mundo. Foi inaugurado em 1891, construído por Gottfried Semper e Karl von Hasenauer em estilo renascentista italiano para abrigar a vasta coleção imperial dos Habsburgos, que ao longo dos séculos foram entusiásticos patronos das artes. Seu acervo é um dos mais ricos em seu gênero, e foi formado a partir dos gabinetes de arte e curiosidades dos Arquiduques Ferdinando e Leopoldo Guilherme, e do Imperador Rodolfo II. A coleção abrange peças desde a antiguidade grega, romana e egípcia até a arte barroca, e está dividida na sede principal em Viena e nos museus subsidiários do Castelo de Ambras e no Museu Lipizzaner, em Innsbruck, e nos palácios de Hofburg e Schönbrunn, também em Viena.

Logo na entrada subimos os degraus contemplando a bela escultura "Teseu vencendo o centauro", esculpida por Antonio Canova.
Além de toda a beleza das diversas coleções, o prédio - como não poderia deixar de ser - encanta pelo seu estilo e imponência.

Nos finais de semana improvisam um restaurante/salão de chá no segundo andar do museu. Quando eu cheguei estava bombando, duas horas depois começaram a desmontar tudo.

Visitei a Coleção Egípcia e a de Antiguidades Gregas e Romanas, mas passei a maior parte do tempo na Galeria de Pinturas.

"Infanta Margarita Teresa Vestida de Azul" de Velázquez

Rembrandt by himself

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Visitar o Kunsthistorisches Museum em Viena é um grande prazer. Impossível conhecê-lo em um único dia. Aconselho deter-se no tipo de arte que você gosta e aproveitar tranquilamente. Melhor do que passar correndo pelas coleções e não absorver nada. Tenho um amigo que se pudesse moraria dentro das Coleções de Arte Egípcia, tamanha a sua paixão pelo tema. Eu já prefiro as pinturas, mas não sei se moraria em uma galeria de um museu...rs. Há sempre muito o que ver, muito a aprender. É preciso tempo e disposição e, claro, gostar. Não dá para visitar museu sem gostar. Às vezes viajo sozinho por conta disso. Não tem nada pior do que programar uma visita a um Museu e o seu acompanhante não gostar e achar tudo um saco. Assim, é melhor cada um fazer o seu programa. Em geral, mesmo quando acompanhado acho que a visita a museus deve ser feita individualmente. Cada um precisa dessa experiência sozinho e depois da visita o reencontro para um chá ou café e muita conversa sobre o que foi visto. Este é o meu roteiro ideal. E como seria bom se as pessoas que visitam Museus e exposições em geral fossem mais comedidas. Falo isso porque fico incomodado com aqueles que tagarelam o tempo inteiro, ou pior, os que para demonstrarem cultura ou algum saber começam a dar aulas sobre o pintor, a obra, etc. Os comentários dos "entendidos" são entediantes.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Palácio Belvedere - Viena

No meu primeiro post após o recesso, publiquei a foto de um palácio e não disse onde ficava. Adriana Pessoa, amiga do Blog, acertou em cheio dando o nome e localização: Palácio Belvedere em Viena. A foto foi uma pista para a série de posts que decidi fazer sobre Viena, capital da Áustria, que visitei em Outubro de 2007. Viena é uma cidade que encanta muitos turistas, mas por incrível que pareça não me causou tanto impacto. É bonita, mas fria. Talvez o excesso de organização tenha me irritado um pouco. Tudo certinho demais, quadradinho demais. Nada, absolutamente nada fora da ordem. O único senão foi uma parte da estação do metrô de KarlsPlatz, ali rola algo misterioso, umas pessoas esquisitas, um entra e sai nos banheiros. Mas foi só isso, no mais Viena é a cidade mais segura do mundo. Pode-se andar de dia/noite/madrugada sem qualquer medo.




Palácio Belvedere






O Palácio é conhecido como um dos edifícios barrocos mais bonitos do mundo. Já foi o Palácio de Verão do Império Austro-Húngaro e atualmente abriga a Galeria Austríaca de Arte com diversas coleções dos séculos XIX e XX. É onde está reunida a maior coleção de obras de Klimt, inclusive o famoso "O Beijo" está lá, quer dizer, espero que ainda esteja. Havia rumores, em 2007, de que muitas obras retornariam aos seus donos, por terem sido confiscadas no período da 2ª Guerra Mundial, quando o país estava sobre o domínio dos nazistas. Torço para que ainda esteja lá, a arte deve ser compartilhada com todos e não ficar encerrada na sala de um colecionador. É o que eu penso.
Acordei muito cedo e parti para o Belvedere. Ter chegado antes de o Palácio abrir foi uma das melhores coisas que fiz. Além de evitar filas e a multidão de turistas, pude fotografar o Palácio sem a participação de figurantes. O cenário foi exclusivamente meu.

O domingo estava radiante, sol a pino, céu azul e um frio de 8 graus congelante.





Aí está o famoso quadro "O Beijo" pintado por Klimt entre 1907/08. Nem preciso dizer que fiquei sem fôlego ao contemplá-lo. É um dos trabalhos mais românticos que já vi na vida. Fotografar? Nem pensar. É terminantemente proibido. As únicas fotos que consegui fazer internamente foram do salão anterior á sala de exposição e mesmo assim, porque a Vigilante saiu da sala.






O Belvedere está divido em duas partes , a Superior onde está a Galeria de Arte e a inferior, onde encontram-se o Museu do Barroco e o Museu de Arte Medieval. Depois de visitar a Galeria basta atravessar o imenso jardim com belas esculturas e chega-se aos pequenos museus.

O jardim estava passando por reformas na época da minha visita, mas mesmo assim mantinha características imponentes. Reparem na beleza desta Esfinge.

Passei toda a parte da manhã no Belvedere e depois da minha visita que durou mais de três horas segui para o Quartier dos Museus. Viena tem um bairro só com Museus. Dediquei o final de semana à arte. E depois eu explico o porquê disso.

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